Archive for Março, 2012

Ao analisar Revista Caras, verificou-se que existem poucas diferenças entre Online vs Mobile.

No que diz respeito nível de conteúdo noticioso é exactamente igual, ambos expõem as mesmas informações nas notícias, o título, o subtítulo, e os artigos são publicados simultaneamente. A única diferença que existe na noticia em destaque na versão online é que só apresenta a foto quando clicamos para ler a noticia, no mobile essa mesma noticia aparece com a foto em destaque.

Na versão mobile podemos encontrar uma barra com várias secções: sociedade, desporto, politica, país, segurança, economia, cultura, gente, mundo e tecnologia. Enquanto na versão online, em acima de cada capa da revista encontra-se a data da edição. Abaixo da capa o número da edição e as principais informações. Ao escolhermos a revista que desejamos ler é só clicar sobre ela. De seguida vamos para uma página com a capa da revista à esquerda da página, em tamanho maior e maiores informações sobre as principais manchetes da edição. Para ler a revista na íntegra, é só clicar novamente sobre a capa. Onde se vai para uma página com a revista disponível, onde se poderá literalmente, folhear a revista utilizando a seta. Na versão mobile não é possível comentar a notícia como se pode fazer na versão online.

Mas em contra partida tanto na versão mobile como na versão online existe a possibilidade de partilhar a notícias em redes sociais ou enviar por mail para os amigos.

Análise comparativa das versões online e mobile do jornal “A Bola”

Depois de uma comparação, durante três dias – de 26 a 28 de Março –, das versões online e mobile do jornal desportivo “A Bola”, é possível perceber que as diferenças entre as duas plataformas não são, de modo algum, significativas. Mas vamos por partes.

No que diz respeito ao conteúdo noticioso, propriamente dito, não existem quaisquer diferenças que se possam assinalar. Títulos, leads, corpo do texto, imagens, legendas, tudo é igual numa e noutra versão. Além disso, os textos são simultaneamente publicados em ambas as plataformas. Facilmente se percebe que não existem jornalistas na redacção d’A Bola responsáveis por escrever para o online, e outros tantos por escrever para a edição mobile. Não propriamente relacionado com o conteúdo noticioso, surge a possibilidade dos leitores comentarem as notícias na versão online, ao contrário do que acontece na versão mobile. E se no online é possível partilhar, através de redes sociais, as notícias, na versão mobile isso deixa de acontecer. Além disso, as imagens das notícias, na plataforma mobile, surgem em formato mais pequeno, que na plataforma online.

No que concerne ao aspecto visual, não da página da notícia (que essa é igual nos dois casos, à excepção do que foi dito atrás), mas da página principal, quer numa plataforma, quer noutra, já se podem descortinar mais algumas diferenças. Se na versão online nos deparamos com inúmeros separadores – Notícias, Internacional, Mais Desporto, Motores, Selecção, Imprensa, Fórum e até pelos clubes nacionais de futebol, organizados pela classificação no campeonato – no topo da página, na versão mobile isso também acontece, mas de forma diferente. Na versão mobile, aquilo com o que o leitor se depara, logo à primeira vista, é com uma lista de notícias, que vão sendo publicadas por ordem dos acontecimentos. Só depois dos destaques podemos encontrar as notícias por Clube. Além disso, a página principal da versão online, ao contrário da página principal da versão mobile, conta com a capa do jornal impresso do dia, com as classificações dos jogos do campeonato nacional, com sondagens, com galeria de fotos, com a rubrica “Barba e Cabelo”, entre outros.

No que diz respeito à publicidade, na versão mobile, ela existe, ainda que de uma forma mais “apagada”, que na versão online.

As semelhanças entre a RTP Notícias e a RTP Mobile

Durante alguns dias, foram observados o portal online da RTP e o seu dispositivo móvel, intitulado RTP Mobile. Entre as várias conclusões que se retiram, analisando os diferentes aspectos de cada portal, verificamos o que muitos dos outros autores dos posts sobre o mesmo tema, neste blog, verificaram: não existem diferenças em termos de conteúdos. Conclui-se logo à partida, que o conteúdo no telemóvel é exactamente igual ao do site e por isso não parece que haja um rigoroso cuidado nem uma secção na RTP dedicada exclusivamente aos conteúdos móveis. Existe sim, um despejo igual da web para o móvel. Mas atentemos então a cada característica:

Primeira Página e aspecto visual

É sobretudo neste ponto que existem algumas diferenças entre os dois portais. A página de informação da RTP na internet está distribuída de forma propositada. Primeiro encontramos a notícia mais recente de maior relevância, com um painel, do lado direito, com as principais notícias do dia. Mais abaixo as últimas notícias publicadas, a classificação da liga, o tempo, as notícias do dia, a citação do dia, hiperligações para outros sítios de jornais e rádios e uma caixa cronológica com todas as notícias da RTP. A publicidade está presente neste website.

Ora isto já não acontece no portal da RTP Mobile. Com um design clean, o portal apresenta as notícias por ordem de chegada. Não existem top stories ou hiperligações. Existe sim, no final da página diferentes separadores para uma maior filtração por parte do usuário: quem procura economia, encontra o separador apropriado, tal como acontece com os separadores cinema, país, mundo, política, economia ou saúde. Neste portal não existe qualquer tipo de publicidade.

Conteúdo

Em termos de redacção, o que existe no website, existe no telemóvel. Isto é, superlead, lead, corpo de texto e imagens são exactamente iguais. A autoria das notícias no telemóvel são mesmo atribuídas ao online. Porém existem algumas diferenças no conteúdo. O portal web da RTP apresenta muitas notícias em vídeo acompanhados de um pequeno superlead. Isso não acontece na RTP Mobile, onde os vídeos não são apresentados, apenas o superlad. Para além disso, a organização do conteúdo é também diferente. Se as notícias do site são organizadas, com espaços, permitindo a fácil leitura, isso não acontece no móvel, onde o texto aparece todo junto, em letra pequena.

Redes sociais

Apesar de não ser possível comentar uma notícia na RTP Mobile, ao contrário do que acontece na página da internet, é possível em ambos os portais partilhar os conteúdos pelo Facebook ou pelo Twitter. É ainda possível enviar a notícia como e-mail, pela RTP Mobile.

Jornal Record: Mobile e Online

Durante os dias em que analisei o Jornal Record tanto na versão mobile, como a sua página Web, verificou-se que de 25 a 28 de março não se verificaram grandes alterações de uns dias para os outros.
Entre a versão mobile e o online, aí sim já se registam algumas alterações em determinados aspetos, havendo alguma semelhança noutros pontos.
Em termos de escrita existem algumas diferenças, na plataforma mobile o Jornal Record preocupa-se mais em dar mais enfâse ao título e aos leads das notícias, não colocando a informação na íntegra. Em termos de imagem as fotografias e links colocados na edição online aparecem também no mobile, tal como a legendagem das fotografias, sendo-lhe dado algum destaque.
A página Web do Jornal Record apresenta muita informação logo ao abrir a página, podemos observar grandes destaques, inúmeros vídeos, estando as notícias com toda a informação detalhada, para que o leitor esteja informado, estando a versão mobile mais incompleta no aspecto do destaque e relevância que é dado aos artigos. O layout da página da internet também se mostra com mais cor, maior dinamismo, mais conteúdo, separação das notícias por secções, nome dos autores e horas de publicação, ou seja, mais completa.
Mas no que concerne ao conteúdo multimédia o Record aposta forte na plataforma mobile, logo que entramos na plataforma somos aparece logo um link a remeter para os vídeos publicados no jornal, estando a maioria das noticias “reféns” dos conteúdos multimédia, com destaque para a possibilidade poder consultar os vídeos dos jogos de futebol que se realizam no momento.
Outro aspecto a salientar deste jornal diário é que os autores dos artigos que são publicados no jornal online são os mesmos que publicam no mobile, não havendo uma redacção especifica para a plataforma móvel, já que as notícias são publicadas simultaneamente.
No caso em concreto do Jornal Record o online está na frente, o mobile embora se apresente mais completo nos conteúdos multimédia, perde no aspecto gráfico, das funcionalidades e no serviço prestado a quem o consulta. Enquanto o leitor na página Web pode consultar a informação na integra, na plataforma mobile tem mais dificuldade, até porque nem todas as notícias que aparecem na página da internet são colocadas no mobile.
Quanto à publicidade no Record mobile ela é quase inexistente (nos dias em que foi consultado continha apenas um anúncio), ao contrário do Record online onde a publicidade está espalhada por toda a página.

Mobile vs online

Ao fazer uma analise intensiva durante três dias do Jornal de Noticia, na versão online e mobile, deparo com muito poucas diferenças entre as duas versões.

Quando abrimos a página online e a mobile aparecem-nos exactamente as mesmas notícias em destaque, sem qualquer tipo de alteração, a nível de conteúdo noticioso é exactamente igual, a imagem é a mesma, o título é mesmo, o subtítulo também e o corpo da notícia não sofre qualquer tipo de alteração. A única diferença que encontro é que a noticia em destaque na versão online só apresenta a foto quando clicamos para ler a noticia na integra, enquanto que no mobile essa mesma noticia aparece com a foto em destaque.

Na versão mobile podemos desfrutar de uma barra onde encontramos várias secções tais como: destaques, vídeos, sociedade, desporto, politica, país, segurança, economia, cultura, gente, mundo e tecnologia, ainda podemos pesquisar sobre os cinemas mais próximos, farmácias, tempo e ainda tem o espaço de ajuda com a aplicação a única diferença para o online é que não temos acesso aos blogues, as tendências, opinião, dossiês e cidadão repórter, tudo o resto é praticamente igual.

Na versão mobile tal como na versão online existe a possibilidade de partilhar a noticias em redes sociais ou enviar por mail para um amigo, mas na versão mobile não é possível comentar a noticia como se pode fazer na versão online.

Nas duas versões os artigos são publicadas simultaneamente, e são o mesmo autor que escrevem para as duas plataformas.

A grande diferença que eu constatei é que a versão online, não tem qualquer tipo de publicidade.

 

JN: A diferença entre a versão online e a mobile

O “jornal de notícias” é um jornal de periodicidade diária e no que concerne à utilização de novas tecnologias faz uso da versão online e da versão mobile para chegar a diferentes públicos.
A diferença da plataforma online para a plataforma mobile não é significativa a nível de conteúdo noticioso, ambos expõem as mesmas informações nas notícias. O título é igual, o subtítulo também e o conteúdo noticioso é exatamente o mesmo.
A versão mobile muito bem organizada deixa as secções de notícias bem visíveis ao cimo da página, no entanto apenas disponibiliza cinco categorias, enquanto na versão online podemos encontrar o dobro das categorias.
Da forma como está organizada a versão mobile o utilizador com recurso ao telemóvel pode identificar facilmente as secções de notícias que mais lhe interessam.
A principal diferença na exposição de notícias verifica-se que as notícias no mobile não permitem a visualização do início de texto da notícia, como o faz a versão online, o que é natural por não ter espaço para o fazer e neste sentido tem menos notícias na página inicial sendo o utilizador obrigado diferentes categorias.
Na versão mobile o utilizador tem a necessidade de abrir as diferentes categorias disponibilizadas para ter acesso a determinadas notícias que na versão online as tem disponibilizadas na primeira página.
Tendo os separadores as mesmas notícias no mobile a listagem é feita por ordem de publicação, ou seja, as notícias que aparecem no topo da lista são as tiveram a publicação mais recente. No online são hierarquizadas por ordem de relevância a nível noticioso, a designada manchete.
Outra diferença que se observa da edição online para a mobile é o uso da parte direita da página na edição web ser utilizada para a publicidade, enquanto na versão mobile não se visualiza qualquer publicidade.
Como conclusão podemos verificar que o conteúdo das notícias é o mesmo nas duas versões, mas a versão online tem mais notícias e utiliza um espaço determinado exclusivo para a publicidade.

Sol: Versão online e Versão mobile

Na análise feita, durante três dias (de 26 a 28 de Março), das versões online e mobile do jornal Sol podemos constatar as diferenças que separam as duas versões.

Não se verificam diferenças na redacção da notícia nas duas versões do jornal em questão. Os títulos e os corpos das notícias são os mesmos tanto na versão online como na versão mobile. Quando se acede à notícia em si, as diferenças encontradas são relativas às imagens, videos, publicidade e opções dadas. Na versão mobile, a imagem publicada é a mesma da versão online, mas num tamanho mais reduzido. Neste formato, não são disponibilizados os vídeos inseridos nas notícias contidas na versão online. Há referência à existência do video no título (tal como no online), mas não é disponibilizado na publicação.

No jornal online, relativamente à publicidade, nota-se a presença de pelo menos três publicidades no lado direito da página inicial, assim como em cada notícia acedida, o que não se verifica na visualização do jornal através da sua versão mobile. Esta última não possui qualquer tipo de publicidade.

É importante realçar as opções disponíveis na versão online das quais a versão mobile carece. Ao aceder a uma notícia do jornal online, o leitor tem, ao lado desta, hiperligações que remetem para: notícias relacionadas com o tema que está a ler, as últimas notícias, as mais vistas e as mais comentadas. Para além destas opções, o leitor tem ainda a opção de partilhar as notícias nas redes sociais e, mais importante que isso, qualquer indivíduo pode publicar comentários nas notícias que lhe interessam.

É nas páginas iniciais que as versões divergem mais. O formato mobile tem um design básico, onde são verticalmente alinhados os títulos das últimas 15 notícias publicadas, com uma pequena foto ao lado. No final dos títulos há uma lista igualmente alinhada, com as categorias existentes que remetem para as notícias. Nesta versão não existe qualquer notícia destacada, já no formato online do jornal ao cimo da página inicial existe uma barra com as categorias que remetem para uma página com as notícias que se inserem nesse tópico. Ao longo da página principal, existem notícias destacadas que são marcadas pela cor vermelha, com uma imagem ligeiramente maior que as outras. No final da página existe uma parte com secções ligadas para dossier, artigos de opinião, infografias, entre outras.

Jornal Público: Diferenças entre o Online e o Mobile

Numa altura em que tanto tablets como smartphones caminham a passos largos para tornar os computadores praticamente obsoletos, podemos verificar através de uma análise empírica, que tal ainda está longe de se concretizar. O mobile pode muito bem já ser considerado um substituto ocasional do online, mas, por enquanto, ainda está longe de conseguir oferecer tudo aquilo que uma página aberta num computador já contém. Foi isto que se concluiu depois de uma análise de 4 dias das plataformas online e mobile do jornal Público.

1-      Aspeto Visual e Primeira página

Este é sem dúvida o campo onde as diferenças são mais visíveis entre online e mobile. Apesar de as notícias disponíveis serem as mesmas e aparecerem pela mesma ordem em ambas as páginas, a versão mobile apresenta-as de um modo muito mais simplificado que o online. As notícias surgem na vertical, em grupos de três, num total de nove com duas outras suplementares, uma no final da página e outra logo ao início a cor diferente – o destaque atual. Esta última faz-se sempre acompanhar de uma imagem que se apresenta na retaguarda, servindo de fundo para toda a página mobile. Já se olharmos para a página web tradicional, verificamos que apesar de as notícias também estarem agrupadas numa cadeia vertical, aquela que merece o destaque fica desviada à esquerda de todas as outras. Além disso enquanto baixamos a página temos outras opções disponíveis que o mobile não oferece, dos lados esquerdo e direito, encontramos várias caixas de texto que nos remetem para outros lugares, dentro e fora do site: publicidade, exclusivos para assinantes, secção de opinião, imagem do dia, vídeos, inquéritos, entre outros.

(Veja a comparação)

O topo e fundo da página também são diferentes se olharmos para as duas plataformas. Enquanto no mobile temos o menu de categorias ocultado, que só se torna visível se assim desejarmos, na página web ele é desde logo visível, e mantêm-se assim mesmo quando abrimos uma notícia. Além disso, em cima do menu online são visíveis mais imagens e texto, similares às que surgem nas duas laterais, que remetem para outros lugares. Apenas três opções das laterais do online surgem no mobile, “Últimas notícias”, “Notícias mais lidas” e “Últimos vídeos”, mas à semelhança do que acontece com o menu estas encontram-se ocultadas até que o utilizador as selecione, e estão situadas no final da página. Aqui está também reservado um espaço para três outras ligações, a possibilidade de visualizar a página tal qual a da web, possibilidade de visualizar o “Cinecartaz” e o “Guia do Lazer”. Já no online dispomos de estas e outras opções, como são exemplo as caixas de notícias agrupadas por categorias.

Para terminar vale a pena denotar as diferenças na quantidade de publicidade e o destaque dado à barra de pesquisa. Quanto à publicidade, enquanto na página web temos várias caixas nas laterais, topo e fundo da página dedicadas a este fim, no mobile surge apenas uma ao longo de toda a navegação. Esta fica situada nos espaços entre os grupos de notícias (grupos de 3 referidos atrás) e só volta a aparecer no final do texto caso entremos em alguma notícia. A barra de pesquisa é também uma das diferenças das duas plataformas, enquanto no mobile esta está situada no final da página e ocupa todo o fundo do ecrã, na versão online esta está situada no canto superior direito da página, e é visivelmente mais pequena se comparada em escala com a da versão de telemóvel.

2-      Notícias: Conteúdo e aspeto

É no conteúdo e aspeto das notícias que as duas versões do Público se assemelham mais. Os autores e os textos são os mesmos, notando-se apenas que o superlead da versão mobile não é destacado do texto, como acontece na versão online, e que a foto escolhida para ilustrar a notícia leva um destaque maior, ocupando todo o ecrã até se chegar ao texto (no online está em ponto pequeno ao lado do superlead, sendo o texto visível desde logo).

A superioridade do online volta a ser visível pela existência das laterias e todas as ofertas que lhe são adjacentes (similares às da primeira página), que o mobile não oferece. Este último deixa apenas a possibilidade de a notícia ser partilhada nas redes sociais, o que no online é apenas a “ponta do iceberg”.

DN mobile vs DN online

São algumas as divergências entre a versão mobileonline do Diário de Notícias. Na versão mobile, em primeira instância é possível observar-se a capa do jornal impresso, tal como na versão online. Em destaque encontram-se apenas algumas das secções : “Portugal”, “Desporto” “Economia” “Globo” e “Política”. Na opção “+ Secções” há maior diversidade, embora estejam excluídos (da versão online) os tópicos: “Opinião”, “Arquivo”, “Galerias” e “Especiais”.

Quanto ao conteúdo informativo das notícias, a notícia em si, a imagem e respectiva legenda mantem-se, assim o leitor no dispositivo móvel tem acesso à mesma informação noticiosa que o leitor do jornal online. O público pode efectuar pesquisas e tem também acesso à consulta dos serviços “Cinemas”, “Tempo”, “Farmácias” e “Totojogos”.

Por outro lado a versão mobile não disponibiliza certos conteúdos multimédia como “Leia hoje o DN” ou “Flash DN”. Neste último a informação é meramente textual, talvez uma estratégia para aguçar a curiosidade do leitor e levá-lo a ver a publicação online -“Nova audiência em tribunal do caso Freeport” – “ A nova audiência do julgamento do caso Freeport, o pedido de esclarecimentos do Presidente da República em relação aos incidentes registados no Chiado, durante a manifestação do dia da greve geral e o novo rosto mexicano da Fórmula 1, Sergio Perez, são alguns dos destaques da edição de amanhã do DN.”

No que respeita aos comentários às notícias, a versão mobile não possui essa opção, no entanto o usuário pode partilhá- las através do Facebook ou twitter.

Os usuários do DN mobile não têm igual acesso à galeria de fotojornalismo, nem  às sondagens feitas ao público, acerca de temas do topo da actualidade, “Inquérito DN”. Foram igualmente excluídas hiperligações que permitem ao leitor um acesso mais rápido das “últimas” notícias, às “mais lidas”, “mais comentadas” e “mais pesquisadas”.

Nos três dias de análise, entre 25 e 27 Março, de ambas as versões, não se verificou diferenças a nível da actualização dos conteúdos, pelo que são actualizados em simultâneo. Em termos conclusivos, na versão mobile o leitor tem acesso ao principal conteúdo noticioso; notícias de destaque, apenas é excluídos do online conteúdo complementar, no caso do conteúdo multimédia, “trânsito”, horóscopo”, entre outros tópicos.

Público: comparação entre o online e o mobile

A análise que se segue tem por base a consulta das versões online e móvel do jornal diário Público no dia 28 de Março de 2012. Após consultas regulares entre os dias 23 e 27, verificou-se que as diferenças foram sempre as mesmas e não seria especialmente produtivo fazer uma análise diária.

1 – Quanto às técnicas de redacção: não se verificou qualquer diferença nos títulos, supertextos, legendas ou corpos de texto entre as versões online e mobile. O jornal limita-se a reproduzir no mobile o texto que usa no online. No entanto, as fotografias são ligeiramente maiores na versão móvel.

2 – Quanto à data de publicação e autor(es): os artigos são publicados simultaneamente nas versões online e mobile do jornal e os autores são os mesmos. Esta informação leva-nos a inferir que muito provavelmente não existe uma parte da redacção do jornal dedicada exclusivamente ao mobile. A equipa que faz o online publica simultaneamente na plataforma online.

3 – Quanto ao layout da página: aqui há algumas diferenças, por exemplo, no que diz respeito ao dinamismo gráfico, à informação destacada e às ferramentas de navegação.

a) A versão online apresenta um maior número de cores e um aspecto gráfico mais user-friendly, com visualização imediata do número de comentários, da hora de publicação, da secção correspondente e opções de partilha em redes sociais; já a versão mobile apresenta os títulos alinhados verticalmente, apenas com o título visível. Só depois de se entrar na notícia é que aparecem as restantes opções;

b) Na navegação, o online apresenta no topo da página as secções de informação e links para blogues, vídeos, infografias e outras modalidades complementares do jornal; o mobile usa um layout semelhante no cabeçalho, embora com menos opções, permitindo ao utilizador escolher apenas a secção informativa. Depois, o online tem várias opções de leitura espalhadas pela pela página (últimas notícias; mais lidas; opinião; destaques por secção, etc.), ao passo que o mobile condensa algumas opções, como o guia do lazer, o cine cartaz, os vídeos, as últimas e as mais lidas, em barras dispostas verticalmente no fundo da página.

4 – Quanto à publicidade: existe muito mais quantidade e diversidade de publicidade no online do que no mobile. No publico.pt, temos publicidade embedded quando abrimos a página e determinadas notícias e temos publicidade com vídeo, com texto e com imagem, e respectivas hiperligações, dispostas por toda a página. No mobile aparece apenas um anúncio e apenas na página principal, nunca nas notícias. No caso do dia consultado, a publicidade era da Optimus.